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Sobre o teto de produção de petróleo que se perspetiva para 2030


Projeções feitas para 2030 apontam para o surgimento de um teto relativo à produção de petróleo.
Essa tendência estagnante tem duas origens: deve-se primeiramente a um desinvestimento nas capacidades de produção promovido por países ricos em petróleo num passado recente; e em segundo lugar resulta das limitações decorrentes do complexo panorama geopolítico que impedem o acesso a novas oportunidades de produção a empresas internacionais que se dedicam a essa atividade industrial.
Uma alternativa às limitações no volume de extração do petróleo reside na conversão química que transforma carvão, gás, biomassa, etc em produtos combustíveis como o gasóleo, o metanol ou hidrogénio.
Vários processos de conversão têm vindo a ser desenvolvidos, tal como se realça no esquema abaixo:
BEQ1
Embora existam alternativas ao relativo declínio da produção convencional de petróleo, estes processos revelam-se atualmente difíceis de dimensionar e levantam também desafios ao nível ambiental (emissões de CO2 e consumos de água), os quais requerem uma resolução antes de evoluírem para a larga escala.
Fonte: “Environmental challenges in the energy sector: a chemical engineering perspective”; Philippe A. Tanguy; Asia-Pac. J. Chem. Eng. 2010; 5: 553–562