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Sobre os múltiplos investimentos da Dow Chemical e outras empresas no Golfo do México, com vista ao cracking de etano


Nova unidade de cracking de etano
 da Dow Chemical, em Freeport

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A Dow Chemical anunciou ter concluído a unidade de cracking de etano em Freeport, que considera ser a "jóia da coroa" de sua expansão de mais de 6 mil milhões de dólares ao longo da costa do Golfo do México.

A unidade de cracker produzirá anualmente 1,5 milhões de toneladas métricas de etileno, a partir de derivados líquidos de gás natural, e usados como o principal bloco de construção da maioria dos plásticos. A unidade  deverá entrar em operação apenas na 2ª metade do ano de 2017.
(...)

A região do Texas vive uma fase em que um leque de novas unidade de cracking se encontram em construção, a qual resulta da estratégia de aproveitar o abundantes e barato gás natural do Texas, desbloqueado pela revolução do xisto.

O anúncio da Dow quase coincidiu com o anúncio da francesa Total, que vai construir uma unidade de cracking de etano em Port Arthur, com capacidade anual de 1 milhão de toneladas, e ainda uma nova fábrica de plásticos ao leste de Houston, perto de La Porte.

Somam-se a estas a Occidental Petroleum, a Exxon Mobil e a Chevron Phillips Chemical, que estão todas elas a completar grandes projetos unidades de cracking e plásticos ao longo da costa do Golfo do Texas, 

Uma parte significativa dos produtos químicos e plásticos produzidos será para exportação para o mundo em desenvolvimento, com destaque para Ásia e sua crescente classe média.

Fonte; Fuel Fix