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Sobre mudanças no armazenamento e transporte (por conduta) de gás em Portugal, com vista a aumentar a concorrência e baixar preços no gás de botija



"(...) o Governo [português] decidiu declarar “o interesse público” das instalações “de armazenamento e transporte por conduta” de gás detidas pela Sigás e Pergás, em Sines e Perafita (Matosinhos), respectivamente.

Ao fazê-lo, cumprindo o anunciado em Março último e a proposta da ENMC – Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis, o executivo pretende adicionar concorrência ao mercado de gás de botija, permitindo que outros operadores tenham acesso às infra-estruturas de armazenagem, reduzindo os seus custos. E, teoricamente, que a oferta aumente e os preços baixem no gás de botija, utilizado pela “maioria dos portugueses” – 2,6 milhões de famílias, segundo os dados oficiais.

(...) Citando o regulador do mercado da concorrência, o despacho publicado esta terça-feira salienta que “as capacidades em infra-estruturas partilhadas da Sigás, CLC e Pergás correspondem a 82% da capacidade total e armazenagem de GLP [gás de petróleo liquefeito] em Portugal Continental”.

(...) A Galp detém 60% da Sigás – Armazenagem de Gás (cujo restante controlo é dividido em 35% pela Rubis e em 5% pela Repsol), 51% da Pergás – Armazenamento de Gás e 65% da CLC, segundo as informações contantes hoje no site da petrolífera portuguesa.


“A Galp detém uma capacidade total de armazenamento de 68.000 toneladas de GPL, distribuídas pelas seguintes instalações: 10.000 toneladas na refinaria de Sines, 7.500 toneladas na refinaria de Matosinhos, 9.400 toneladas no parque de Aveiras da CLC e 6.100 toneladas no parque de Perafita da Pergás”, adianta a Galp no seu site."

Artigo completo: Público