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Sobre a recuperação da camada de ozono, e a nova ameaça chamada diclorometano



Tem sido notícia que 30 anos depois de ter sido descoberto pela primeira vez, o famoso "buraco do ozono" da Antártida está finalmente a recuperar, mas uma nova ameaça à sua recuperação foi entretanto identificada.

Um estudo publicado na Nature Communications, sugere que o solvente industrial diclorometano - que também leva à deterioração da camada de ozono - duplicou na atmosfera nos últimos 10 anos. Com a sua concentração a aumentar pode verificar-se um atraso de até 30 anos na taxa de recuperação da camada de ozono antártico até ao seu estado normal.

(...) O diclorometano, um solvente industrial usado numa variedade de aplicações e não está regulado nos termos do Protocolo de Montreal. Isto porque a sua vida na atmosfera é curta - apenas alguns meses - e seu efeito sobre o ozono é mais brando em comparação com a influência dos CFCs.

Fonte: Science Alert

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Enquanto solvente industrial é utilizado numa variedade de indústrias e aplicações, tais como adesivos, produtos de pintura e revestimento, produtos farmacêuticos, limpeza de metais, processamento químico e aerossóis. (Fonte)

A procura tem vindo a crescer na região Ásia-Pacífico, apoiada por um crescimento na produção industrial, na produção local e no aumento da população desta região. O crescimento está associado a indústrias de consumidor final, incluindo produtos farmacêuticos, matéria-prima para produção de refrigerante HFC-32, aumento do consumo de fluorocarbonetos e processamento químico.

Os principais intervenientes no mercado mundial de diclorometano são a Dow Chemical (EUA), AkzoNobel NV (Holanda), Ineos (Suíça), Solvay SA (Bélgica), Kem One (França), Shin-Etsu (Japão) e Gujarat Alkalies & Chemicals Ltd. (Índia).

O mercado global de diclorometano está avaliado em 708,0 milhões dólares (2015) e estima-se que suba para 892,9 milhões até 2020.

Fonte: Markets & Markets